domingo, 11 de março de 2012

BLÁ NO CARA-DE-LIVRO




Ficaram os bons, sairam os maus e o grupo dessa vez parece estar mais estabilizado nessa nova fase no novo lar, o Facebook.
Estou reativando nosso bloguinho para que possamos expandir nossas idéias e criações, com a presença de novos amigos e novos blogs interessantes para acompanharmos espero de coração que a Bla agora continue com bastante atividade e confraternização.

Quem quiser lançar uma nova postagem entre em contanto comigo atravéz do Facebook.

PARA O ALTO E AVANTE!!!!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

QUADRINHOS É COISA DE CRIANÇA


Gibi é coisa de criança. Concordo, e se não é, deveria ser. Não pelo estigma imposto durante eras por pseudos-intelectualóides vaidosos empunhando catedráticos tomos técnicos ou gente limitada cujo maior esforço cognitivo se resume a digerir as notícias mastigadas de telejornais e tablóides tendenciosos, mas por ser um importante elemento propulsor de formação cultural. Pergunte a pedagogos não mumificados por teorias arcaicas, se eles não dariam um braço para ver a molecada idiotizada por big bostas, novelinhas fisiculturistas e outras bobagens do naipe, lendo uma boa História em Quadrinhos.

Tratados com evidente antipatia por educadores e afins desde tempos remotos, os quadrinhos ganharam desde o final do século passado, espaço e respeito entre as classes eruditas, recebendo o status de nona arte e o devido reconhecimento literário pela revista Time, escritores da estirpe de Umberto Eco e Alvaro de Moya e importantes prêmios como o Hugo e o World Fantasy Award. Ironicamente, sua inserção encontra maior resistência justamente entre as camadas acusadas de apreciá-los, as desprovidas de senso crítico e capacidade analítica.

É comum diferenciar dentro das principais formas de expressão como pintura, teatro, cinema, literatura, arquitetura e música as que reconhecidamente são tratadas como arte e as que são mero produto de entretenimento, porém raramente se escuta uma depreciação generalizada sobre qualquer uma destas, como ocorre infundadamente em relação às HQs. Obviamente que ninguém deve se obrigar a gostar dessa forma híbrida de comunicação, com seus balões e onomatopéias, sendo perfeitamente aceitável a justificativa de falta de afinidade com a arte sequencial, mas é inegável que expressões debochadas do tipo “aff, gibis não dá!”, dita com a empáfia inerente de quem se julga muito culto, denota na verdade inconteste ignorância.

Shazam! Que caia um raio na cabeça desses patifes que reproduzem pensamentos preconceituosamente herméticos, conquanto a insensatez que quase exterminou um gênero tão prolífico durante a perversa Caça às Bruxas Macartista nos Estados Unidos, ainda encontra eco amplificado quase 60 anos depois. Reavivando a memória dos mais amnésicos, este foi o vil período em que o psiquiatra metido a cientista louco, Fredric Whertan, por meio de sua obra “A Sedução dos Inocentes” gerou a mais ferrenha perseguição às HQs, acusadas de promover a deformação moral e dos bons costumes na juventude ianque.

Exageros à parte, ao menos o Hugo-A-Go-Go da era Truman enxergava as bandas desenhadas com a seriedade devida, mais do que se pode esperar de acéfalos pretensiosos que torcem o nariz sem conhecimento de causa. Resta esclarecer, que este mesmo repudiado segmento, assim como o cinema, fora usado com bastante propriedade poucos anos antes, durante a Segunda Guerra Mundial, como propaganda ideológica antinazista. Por Tutatis! São mesmo loucos esses romanos.


Mas que diabos tem a reza a ver com a missa? Para os incautos arquiinimigos do gênero, nada, afinal contextualização não é parte do processo simplório de apedrejamento. Mas, para aqueles que assim como este articulista, desenvolveram parte da formação acadêmica e erudita devido a esse segmento “menor”, tudo. Afinal, foi graças aos subestimados gibis que tive minhas primeiras referências literárias, políticas, históricas, artísticas, filosóficas, musicais e cinematográficas. Quem já leu a saga dos irredutíveis gauleses “Asterix e Obelix”, a série “Pateta Faz História”, “Mafalda” ou mesmo as tirinhas do “Horácio” do Maurício de Souza, sabe do que estou falando.

Santa Ironia, Batman! O uso do próprio termo gibi adquiriu conotação tão pejorativa com o passar do tempo, que hoje até os mais apaixonados o renegam, fazendo questão de esclarecer que “Gibi” era uma publicação brasileira lançada no final da década de 30, que virou sinônimo de revistas em quadrinhos por causa da notoriedade alcançada na época. Não entendo onde está o demérito disso nem o porquê de radicalismos tolos, portanto, endosso o direito do uso digno da palavra. Para o alto e avante!

Deixando as elucidações semânticas de lado, retornemos à afirmativa do preâmbulo. Decerto que quadrinhos são coisa de criança e se todas no país os lessem, certamente não ostentaríamos a vexatória marca de um dos maiores índices de analfabetismo pleno e funcional do mundo. Todavia, não entrarei em sonolentas considerações pedagógicas construtivistas, pois já merece uma medalha quem conseguiu chegar até aqui sem adentrar o reino de Morpheus.

Entretanto, este não é um assunto que a paixão permite abordar de forma sucinta, já que essas crescidas e desajuizadas crianças colecionadoras de revistinhas em quadrinhos estudam, trabalham, discutem e desenvolvem teses universitárias, escrevem colunas em blogs, jornais e revistas, elaboram roteiros para cinema e séries de tevê. Não obstante, ainda perdem considerável tempo e dinheiro com autores bobos como Maurício de Souza, Ziraldo, Walt Disney, Charles Schulz, Bill Watterson, Jim Davis, Quino, Laerte, Angeli, Glauco, Robert Crumb, Will Eisner, Guido Crepax, Milo Manara, Alan Moore, Neil Gaiman, Frank Miller, Goscinny e Uderzo em detrimento dos instrutivos noticiários videoclípicos, irretocáveis diálogos telenovelísticos e realities shows sofisticadíssimos. “Aff, gibis realmente não dá!”.


Roger Lopes

É jornalista licenciado em História, blogueiro e nerd em tempo integral, além de imaturo e inculto apaixonado por Quadrinhos.

http://www.pessimismoemgotas.wordpress.com

Colagens: Robbie Jo

LEGIÃO DOS SUPER HERÓIS

Na decada de 80 rivalizavam com Novos Titãs e X Men, na epoca os titulos onipresentes entre os leitores.

Hoje ainda são produzidos, mas com péssima qualidade, tanto nos roteiros quanto nos desenhos, infelizmente, e muitos personagens perderam seu carisma, nas mãos de artistas que não deram o devido valor.

Os relacionamentos amorosos eram lugar comum nas historias da Legião, um desses relacionamentos, entre Brainiac e Supermoça, foi explorado no desenho da Liga da Justiça Sem Limites.

Mon El e Penumbra, Ultra Rapaz e Etérea, Lobo Cinzento e Moça Relampago, Astron e Sonhadora (o casal cômico da revista, viviam em pé de guerra) enfim, eram vários.

A Legião possuia mais de 50 membros ativos (ui), que eram divididos em equipes, geralmente com 4 ou 5 individuos.

Uma dessas equipes era formada por Rapaz Invisivel, Bloco, Feiticeira Branca, Pulsar e Vésper.

É sobre Pulsar e Vésper que dedico esse espaço.

Pulsar era um cientista que teve o corpo transformado em energia, e por isso precisava usar uma roupa especial pra adquirir forma humana.

Vésper se apaixona por ele, mas os dois não conseguem ter um relacionamento normal.

É mais ou menos igual a Vampira dos X Men, so que o problema era com o cara.



Isso rendeu historias comoventes.

Vésper chegou a largar dele, e tentar arrumar um cara com o qual pudesse dar uma acasalada legal, mas os dois sempre voltavam a ficar juntos.


Essa sequência termina com Pulsar destruindo sua roupa de contenção, mas infelizmente não achei a imagem.

(Também não achei em português, mas essa historia saiu numa edição do Super Homem aqui no Brasil)


Algum tempo depois ele consegue um novo traje, mas continua sendo feito de enrgia, e a garota continua emburrada por causa disso.


Acho os nomes em português bem mais legais e poéticos do que os nomes em ingles, no caso deles.

É isso, por hoje é só amiguinhos, até a proxima fheufhue.


Eti
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ESQUADRÃO ATARI

Mais um das antigas: Esquadrão Atari.

Saiu nas extintas revistas Herois em Ação e Superamigos.

Teve duas versões bem diferentes, essa que vou por aqui é a segunda ( e bem melhor).

Sem mais delongas só tenho a dizer uma coisa sobre o Esquadrão Atari; Era bem melhor do que esse Star Wars que ta sendo publicado agora.

Eu faço essa comparação porque, realmente, o Esquadrão parece ter sido feito aos moldes de Star Wars.

Lembrando que eu não estou desmerecendo a trilogia original de Star Wars, estou comparando com esses gibis que estão sendo produzidos agora.


Eti
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INFINITY

Anos 80, antes de Crise nas infinitas terras, os herois da terra paralela tinham filhos.

Alguns deles ainda aparecem nas HQs atuais, mas estão modificados, alguns tão modificados que nem parecem mais o que eram antes, como Nuklon que hoje usa outro uniforme e o nome Esmaga Átomo.

Abaixo os irmãos Jade e Manto Negro, filhos do Lanterna Verde;


ahaaaa...

...agora vem o personagem que, na minha opinião, foi o ponta pé inicial pra ciração do Spawn; Tanatos.

McFarlane, que desenhava ele na revista da Corporação Infinito, e anos depois passou a desenhar o Venon na revista do Aranha, com certeza teve a brilhante ideia de fundir os dois persongens pra criar seu soldado do inferno;



Eti
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terça-feira, 30 de março de 2010

100 BALAS


Série de Quadrinhos lançados pelo selo VERTIGO da DC COMICS.

Tem a frente Brian Azzarello (texto), Eduardo Risso (arte) e Grant Goleash (cores).

A base de todas as histórias é a mesma. Uma pessoa sofreu um grande mal na vida: alguém amado perdido numa tragédia, a vida destruída por uma injustiça... coisas assim.

E um desconhecido responsável pela tragédia.

Então um homem misterioso aparece com uma maleta. Um presente e uma opção.

Dentro da maleta há conhecimento (quem fez, porquê fez, provas irrefutáveis sobre tudo e muita, muita informação para ajudar), uma pistola automática e 100 balas.

Junto com a maleta vem uma promessa: as balas são irrastreáveis, o número de registro da pistola lhe garantirá liberação total quando conferido, o caso não será investigado.

A informação, os meios e imunidade total.

Resta a opção de se vingar ou não.

E se fosse com você?

Se você recebesse a maleta das mãos do Agente Graves, junto com as garantias?

Iria adiante?


Carlos Dente
Quadrinhos e Blá, Blá, Blá 2.0

A LIGA EXTRAORDINÁRIA ( E A LITERATURA )


O que tenho para manifestar não é exatamente minha impressão da história (teria de ler completamente e com mais calma antes disso...), mas sobre algo que li numa introdução do encadernado: “os personagens oriundos da literatura nunca foram transpostos tão fielmente para outra mídia” ou algo assim.

Isso não é verdade.

Mais uma vez, digo que não tiro os méritos da história: divertida, dinâmica e inteligente. Cheia de referências. Não só personagens tão diferentes interagem entre si: os universos desses personagens também coexistem em um único mundo!

Mas, para quem leu as obras literárias d’onde esses personagens foram tirados (As Minas do Rei Salomão, A Cidade de Ouro Perdida, Drácula, O Médico e o Monstro, 20.000 Léguas Submarinas, O Homem Invisível) notam, sim, certas “liberdades poéticas” com os personagens.

Não vou citar detalhes de um por um, mas vou direto ao mais berrante: Mister Hyde.

Ele é um monstro!

Enorme e musculoso como um gorila, tem até presas! E sua brutalidade contrasta com a agilidade incrível!

Para quem leu o livro, isso salta aos olhos, já que na Literatura Hyde é mais baixo, mais gordo e até mais fraco que o Doutor Jeckyl (Hyde só é forte quando tem seus rompantes de loucura). Ademais, tem o andar cambaio e embalado de um marinheiro, parecendo ser um tanto coxo e corcunda, o que lhe faz andar apoiado numa bengala em certas ocasiões.

Basicamente, Hyde é fisicamente o que Jeckyl teria sido se levasse uma vida de preguiça, vícios e depravações.

E daí, na HQ, o cara é o Hulk!



Carlos Dente
Quadrinhos e Blá, Blá, Blá 2.0